Décimo Segundo Dia

Saimos do hotel por volta das 9 horas para pegar a balsa para Ilha do amor.

Passamos por belas praias como Tatajuba, e fizemos mais uma travessia de balsa em Guriú, até chegar em Jericoacoara.

Passamos o dia no barzinho à beira da praia, comemos muqueca de arraia e peixe frito. Passeamos a pé pela cidade e visitamos várias lojinhas. Depois seguimos caminho até jijoca, onde nos hospedamos novamente no Talle’s Hotel.

Números do Dia

Distância Percorrida: 128km

Paradas para abastecimento: nenhuma

Comentários sobre o Samuca

- No hotel em Camocim fomos abordados por um paulista que estava viajando pela praia em um crossfox; disse ele que tinha muita vontade de comprar um carro igual (detalhe que ele comentou que havia atolado 6 vezes no percurso entre Jeri e Camocim).

Décimo Primeiro Dia

Este foi um dia de relaxamento total, ninguem é de ferro, e alguns dos nossos tripulantes adoeceram.

Passamos o dia inteiro no hotel, alternando entre piscina e cama.

Almoçamos uma bela peixada num restaurante à beira do rio, com uma bela vista panorâmica para ilha do amor.

Retornamos para o hotel e descansamos para o dia seguinte.

Números do Dia

Distância Percorrida: n/d

Paradas para abastecimento: 1 (18l)

Décimo Dia

Saímos bem cedo do hotel em Barreirinhas com destino à Camocim. Fizemos todo o trajeto pelas dunas até Tutóia pelo gps, que durou aproximadamente 4 horas, sem parar de usar a tração 4x4. No caminho procuramos um borracheiro para calibrar os pneus do carro, desde barreirinhas e só encontramos próximo a parnaiba.

Chegamos na cidade de Camocim por volta das 20 horas, todos extremamente cansados, e nos hospedamos no Hotel Ilha, a beira do rio.

Números do Dia

Distância Percorrida: 470km

Paradas para abastecimento: 1 (30l)

Comentários sobre o Samuca

- Ao passar pela casa do guia que nos levou à Barreirinhas, que ficou surpreso que nos (macho veio).

Nono Dia

Acordamos por volta das 9h e decidimos passar a manhã relaxando na pisicina do hotel. Almoçamos no próprio hotel, e em seguida fomos para os lençóis maranhenses. Decidimos não contratar nenhum guia, e sim seguir algum carro que já fosse para lá. Chegando próximo, encontramos uma toyota de turismo e então falei com o motorista para segui-lo até os lençóis. Foi mais um grande desafio, visto que nenhum outro carro 4x4 a não ser as toyotas de turismo enfrentava o caminho. Na travessia nos deparamos com um rio de aproximadamente um metro de profundidade, um dos pontos mais emocionantes da viagem; é verdade, vejam o video. No final da trilha chegamos finalmente no destino de nossa expedição, os Lençóis Maranhenses: Paisagens fantásticas, dunas gigantescas, lagoas cristalinas. Passamos a tarde lá e retornamos no pôr-do-sol pelo mesmo trajeto, e desta vez, o rio encontrava-se mais fundo, por causa do grande do fluxo das toytotas que vieram depois de nós.

Chegamos ao hotel, descansamos e jantamos uma deliciosa torta de camarão com arroz de cuxá.

Números do Dia

Distância Percorrida: 48km

Paradas para abastecimento: nenhuma

Comentários sobre o Samuca

- Descobrimos mais um atributo do Samurai, ele também é submarino! Todos os toyoteiros ficaram surpreendidos com a valentia do Samuca. Um deles disse que nunca viu um tão equipado.

Oitavo Dia

Acordamos às 7:00 am para fazer uma faxina no Samuca, para retirar toda areia e barro que estava no carro. Saímos do Hotel por volta das 10 horas e decidimos pegar o asfalto para ganharmos tempo.

Seguimos até Parnaíba, no estado do Piauí, onde paramos para almoçar às 13 horas, e de lá seguimos para Tutóia no Maranhão.

Aqui começaria nossa aventura pela estrada de terra, que tanto esperávamos, caminho mais curto para Barrerinhas. Passamos por 30km de estrada de barro e areia, com um certo grau de dificuldade, onde alguns carros de passeio ainda se aventuravam. Chegamos em Paulino Neves às 18 horas, pedimos informações sobre o trajeto até Barreirinhas, todos diziam que seria melhor pernoitar na cidade e seguir viagem pela manhã.

Eis que encontramos Tevando, um guia que logo ficou amigo nosso, e nos guiou. Passamos por mato baixo, mato alto, dunas, lagoas e diferentes trilhas com alto grau de dificuldade. Esta aventura está documentada por videos, vale a pena ver o que passamos.

Chegamos em nosso destino por voltas 21 horas. Muitos cansados da viagem, procuramos um hotel para descansar, com um sorriso no rosto de missão cumprida. Encontramos um Hotel Pousada Buriti, aconchegante e confortável, onde jantamos e dormimos.

Números do Dia

Distância Percorrida: 580km

Paradas para abastecimento: 2 ( 16l / 18l = 34l)

Gasto em refeições: R$ 155,00 (barzinho/jantar)

Comentários sobre o Samuca

- O nosso guia, ao término da difícil travessia do trecho final, disse a seguinte frase: “Quando esse jipinho crescer vai ser macho demais, viu”. Brincando sobre o desempenho do carro, que o surpreendeu.

Sétimo Dia

Saímos de Lagoinha por volta das 9:30 da manha com destino a Jijoca. Descemos para a areia logo depois da saída do Hotel Platô.

Nos primeiros trinta minutos de jornada encontramos o primeiro desafio: Uma travessia de rio pela praia. Procuramos o melhor ponto para a passagem, o melhor local tinha cerca de 70 cm de profundidade. Encaramos e vencemos, sem problemas.

Chegando ao Rio Trairi, fizemos a travessia pela Balsa e seguimos nosso rumo.

Em Guajiru, passamos pela suposta casa da Xuxa, e paramos para almoçar na praia de Flexeiras, onde aconteceram as filmagens de “No Limite – Ceará.

Seguimos em frente passando por Mundaú, onde aconteceu um fato bastante infeliz. Quase fomos vítimas de uma armadilha no caminho – um suposto acidente de quadriciculo era a ísca para um possível assalto ou sequestro. Quando paramos para ajudar, percebemos alguns rapazes de tocaia, e quando olhamos para eles, fingiram que nada estava acontecendo. Saímos de lá depressa e nada nos aconteceu, graças a Deus.

Andamos da Praia da Baleia até Moitas, onde pegamos outra balsa, passamos pelo mangue em direção à Almofala, onde pegamos o asfalto – pois já era tarde e a maré estava alta – com destino a Jijoca de Jericoacoara, onde passamos o Natal e pernoitamos no Talles Hotel.

Números do Dia

Distância Percorrida: n/d

Paradas para abastecimento: nenhuma

Gasto em refeições: R$ 110,00 (barzinho/jantar)

Comentários sobre o Samuca

- O garçom de Flexeiras perguntou quanto tinha gastado pra deixar o carro daquele jeito.

Sexto Dia

Saímos de Fortaleza por volta das 10h e seguimos viagem em direção à Icaraí, ponto inicial do percurso pela areia. Quando chegamos, a maré ainda estava um pouco cheia, dificultando a travessia. Paramos então em um barzinho na beira da praia, onde comemos um peixe frito, aguardando a maré baixar para poder seguir viagem.

Partimos por volta das 13h, finalmente, pela areia da praia. Atravessamos 14 praias num total de 80 km (tudo pela areia da praia), e ao passar por uma dessas praias, a Barra do Cauípe, encontramos vários bares com as mesas e redes dentro d’água, fantástico!

Lá encontramos um conterrâneo em apuros, com o seu CrossFox atolado na areia da praia (ver foto no álbum); hora do Samuca agir!

Com o espírito de solidariedade, desatolamos o carro em 10 minutos. Seguimos viagem e encontramos vários kitesurfistas. Chegando em Paracurú a fome apertou, e para variar, comemos peixe e caldinho. Já era tarde (por volta das 17h), e decidimos sair da orla para pegar a estrada, fomos informados que o caminho mais curto era por uma estrada de barro, com destino a Lagoinha.

Chegando lá, procuramos um hotel ou pousada, até encontrar o aconchegante Hotel Platô, que fica próximo ao mirante da cidade.

À noite saímos, a pé, para conhecer a única praça de Lagoinha, e lá jantamos num restaurante chamado Dudé Nite, simples e charmoso.

Números do Dia

Distância Percorrida: 128km

Paradas para abastecimento: 1

Comentários sobre o Samuca

- SAMUca hoje foi o herói do dia, salvando a tarde da família que viajava no crossfox.

Quinto Dia

Hoje pela manhã fui à loja de baterias, constatamos que a bateria não estava boa, compramos outra e, desta vez, sem transtornos, tudo ficou resolvido. Almoçamos novamente no Novo Fogão e passamos de novo pelo Mercado Central.

Aproveitamos a tarde para descansar e se preparar para a partida amanhã.

À noite fomos até a feirinha na orla de Iracema, passeamos, compramos algumas lembranças e seguimos para o restaurante Sirigado, onde comemos um delicioso peixe na brasa, delicioso mesmo!

Números do Dia

Distância Percorrida: 15km

Paradas para abastecimento: 1 (29l)

Consumo: n/d

Quarto Dia

Saímos pela manhã para tentar consertar o radiador e então descobrimos que não tinha mais conserto, o jeito era comprar outro. Procuramos por Fortaleza inteira e o único lugar que encontramos, estava à venda por 2 mil reais. Decidimos então fabricar um, com a colmeia da besta Topic, resumindo o conserto/montagem do radiador durou 7 horas, mas pelo menos o carro ficou perfeito.

Fomos almoçar no Novo Fogão, um ótimo restaurante, e de lá partimos para o Mercado Central, compramos muitas camisas, vestidos, etc. Retornamos ao hotel, descansamos e saímos para jantar no Camarão da Neide, onde se compra crustáceos e peixes no quilo, mas antes paramos para buscar Malu no aeroporto, quarto e último integrante da nossa viagem.

Números do Dia

Distância Percorrida: 22km

Paradas para abastecimento: 1 (18l)

Consumo: n/d

Conserto do Samuca: R$ 440,00

Comentários sobre o Samuca

- Ao passar o dia inteiro na oficina de radiadores, descobrimos que WhiteLub é ótimo para o sistema digestivo, pois o mecânico não se importava em ficar com os parafusos do radiador, melados de graxa e Whitelub, na boca.

- Faltou apenas verificar o estado da bateria, que deixamos para o dia seguinte.

Terceiro Dia

Acordei 6:30 da manhã e fomos verificar o problema da temperatura do carro, descobrimos entao que o radiador do carro estava furado. Colocamos mais 1L de água, tomamos café-da-manhã e depois fomos fazer um passeio pela lagoa de Uruaú, logo em seguida fizemos um passeio pela orla, até chegar na Barra da Sucatinga, onde acontecia uma regata. Ficamos em um barzinho, numa espécie de camarote (coberto de palha de coqueiro), comemos camarão ao alho e óleo, bolinho de peixe e peixe frito. O curioso é que neste bar, fomos atendidos por um garçom muito engraçado, chamado Flávio, que tem extrema semelhança com o Zina do Pânico na TV. Ficamos até as 14h, e depois retornamos para casa de dona Sônia, onde estava nos esperando uma bela peixada, comemos tanto que bateu sonolência.

No fim da tarde nos preparamos e então seguimos viagem, fazendo apenas uma parada no Centro Comercial das Tapioqueiras em Fortaleza, comemos lá tapiocas de vários sabores (foto no albúm).

Enfim chegamos ao hotel, na praia de Iracema, para recarregar as energias para aproveitar a cidade amanhã.

Números do Dia

Distância Percorrida: 110km

Paradas para abastecimento: nenhuma

Comentários sobre o Samuca

- Na lagoa do Uruaú fomos abordados por um bugueiro, que perguntou quanto tinha gastado para equipar e manter o carro no estado que estava, a resposta, alguns anos; ele respondeu que nunca viu um igual.

- No barzinho, um dono de um troller, que parou ao lado do Samuca, elogiou o carro, parbenizando pelo estado.

- Na saída da praia, um menino gritou: “Mamãe, olha um trator vermelho!”. Vamos considerar isto um elogio.

Segundo Dia

Acordamos às 6 da manhã, tomamos um café reforçado e seguimos viagem rumo à Sucatinga, mais precisamente na praia de Uruaú, onde iríamos encontrar um casal amigo nosso, Antônio e Sheila. Desta vez conseguimos arrumar o bagageiro de um jeito melhor e mais seguro.

Quando encontramos nossos amigos no posto de gasolina, o carro então falhou por 3 tentativas de ignição. O tempo estava muito quente também, o carro sofreu com a temperatura, esquentando muito durante a viagem.

Chegamos à casa Vivenda da Sônia (mãe de Sheila), onde nos hospedamos e fomos muito bem recebidos por toda família. Por volta das 11 horas, começamos então o churrasco (em uma churrasqueira improvisada por Antônio, que explodia constantemente, jogando areia na nossa carne, foto no álbum), que só iria acabar no pôr-do-sol; tomamos banho de mar e jogamos futebol.

Tentamos várias vezes nos conectar à internet pelo 3G aqui na casa, mas sem sucesso, por isso o atraso na postagem.

Números do Dia

Distância Percorrida: 170km

Paradas para abastecimento: 1 (28l)

Consumo: n/d

Comentários sobre o Samuca

- Mais uma vez, em uma parada pra abastecimento, um bombeiro admirado com o carro, perguntou qual era o ano, e qual seu consumo, pois achou bastante conservado.

Primeiro Dia

Partímos às 8:15 am e paramos pra tomar café-da-manhã em uma padaria próxima a nossa casa, saímos em definitivo às 9h.

No trajeto, a estrada estava em obras, o que atrasou um pouco nossa viagem, mas nada que alterasse nosso objetivo; almoçar em natal, no restaurante camarões.

Chegamos em Natal às 14h, comemos o delicioso o camarão no Natal Shopping, onde tivemos grande dificuldade para entrar no estacionamento do shopping, pois o teto era baixo para a altura que se encontrava o carro (devido as bagagens sob o carro), ocorrendo um pequeno furo na lona de proteção das bagagens ao raspar no teto.

O carro se mostrou excelente, com algumas oscilações de temperatura, mas nada fora do normal. Viajamos o tempo inteiro com ar condicionado ligado, e tudo correu muito bem.

Saímos de natal com destino a Mossoró, por volta das 15h. Paramos em uma cidade chamada Lajes, para fazer um lanche e “esticar as pernas” onde comemos um delicioso pudim de leite. Seguimos viagem por volta das 17h e chegamos em nosso destino às 19:30.

Mais uma vez ao entrar no estacionamento do hotel, tivemos a mesma dificuldade com a altura do bagageiro, tivemos que tirar as malas para entrar, mas sem muitos problemas.

Jantamos no próprio Hotel, onde só aguentamos comer um sanduíche leve e suco (maracujá, para baixar a adrenalina e dormir tranquilo).

Números do Dia

Distância Percorrida: 610km

Paradas para abastecimento: 2 (29l / 27l = 56l)

Consumo: 10.8 km/l

Comentários sobre o Samuca

- No posto de gasolina, um senhor elogiou o carro e abençou à todos para seguirmos viagem.

- Em uma parada para tomar água e café, novamente veio um senhor e comentou que o relógio que ele usava era da marca estampada na porta (Condor).

- Ao estacionar na garagem do hotel, um dos hóspedes perguntou se o carro era 2010, espantado com o estado conservado do veiculo. Perguntou se existia algum outro tão equipado no Brasil.